Neste meu aniversário (13/05), resolvi me dar de presente uma cerveja belga Deus. Considerada uma das melhores do mundo, para mim era um mito a ser quebrado, principalmente pelo preço (cerca de 200 reais) - sempre a mais cara.
Engarrafada no sistema champagnoise, é submetida à técnica de remuage, em que vai sendo ligeiramente girada e enclinada diáriamente aos poucos, depois de ficar em barris de carvalho por cerca de um ano. Vem numa garrafa elegantíssima, fechada à rolha.
Toda a espectativa que criei talvez contribuiu para que eu me decepcionasse um pouco, pois achei-a um pouco enjoativa. Tem um aroma e sabor complexo, em que se sobressai gengibre e cravo, mas que, em uma segunda degustação consegui identificar também peras e manjericão (??!!!). Sua doçura chega a camuflar o alto teor alcoólico de 11,5%. É uma cerveja para degustar em pouca quantidade, acompanhando uma sobremesa (me veio à cabeça frutas e até chocolate).
Vale experimentar pela curiosidade, mas achei cara demais pelo que realmente é. Principalmente ao saber que na Europa custa cerca de 10 euros e aqui no Brasil quase 10 vezes mais.
Nota: 6,5
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3 comentários:
Como dissemos ontem após bebê-lo, "eu esperava mais de Deus", "Deus até que é bom, mas Duvel é melhor" entre outras piadinhas...
Mas o que foi dito acima eu assino embaixo. Certamente acompanhado de algum doce ficaria muito mais interessante o sabor da cerveja. Muito refinado para cerveja e diferente para um champagne.
Ao menos, matamos a curiosidade.
Eu já tomei a DeuS... e a primeira impressão não foi legal.
Sim é uma bela cerveja, não podemos tirar o mérito dela.
Mas eu esperava um pouco mais, no quesito cor, espuma e o drinkability achei muito bom.
O problema é o sabor, particularmente nao gosto de vinho, champanhes tipo brut e foi por isso que não gostei... uma cerveja seca... brut.
Entre DeuS e a brasileira Lust fico com a Lust.
Metidos! "o povo não tem skol? que beba Deus" :P
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