sexta-feira, 16 de abril de 2010

Persépolis


Marjane Satrapi pode se dizer uma vencedora. Por estar viva e por conseguir contar a sua história de um modo muito peculiar: em H.Q. Aos adoradores de quadrinhos de super heróis ou da Turma da Mônica tem em Persépolis algo a mais. Não apenas a magia dos desenhos, há uma história densa, conturbada e contada com uma delicadeza incrível. Da vida no Irã, a convivência com pais 'revolucionários', a avó companheira, mudanças de vida e as conversas íntimas de Marje com Deus. O branco e preto dá todo um charme às aventuras de Majane, além de deixar o livro ainda mais belo.

Se você gostou do filme (para conferir o que foi dito no Sessões, clique aqui), procure o livro. Certamente todo o encantamento que vemos na tela grande fica muito mais marcado nas páginas. Vale a pena ter. Nunca fui fã de quadrinhos, porém Persépolis mudou meu conceito. Há muita possibilidade de termos HQs de alta qualidade, com conteudo e uma história muito bem contada. Marjane Satrapi é uma guerreira e Persépolis é a obra-prima de sua vida.

Nota: 9

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Strogonoff de Carne

Adoro strogonoff! Aliás, são poucas as pessoas que não gostam desse prato tão tradicional em nossa culinária que até se esquecem de sua origem russa.

É um prato fácil de fazer e de impressionar também, se estiver bem-feito. A minha receita é infalível, porque é diferente da que estamos acostumados a comer aqui no Brasil, pois é adaptada da receita original, russa mesmo. Esqueça o ketchup; nessa receita o grande toque vem da mostarda e da páprica.

Ingredientes:

- 500g de filet mignon cortado em tiras
- 1 caixinha de creme de leite
- meia cebola picadinha
- 100g de champignon cortado em lâminas
- Mostarda Dijon (1 colher de sopa)
- Páprica (mais ou menos 30g ou 3 pitadas, vá experimentando - como gosto de coisas picantes, eu coloco bastante)
- Farinha de trigo
- Manteiga (2 colheres de sopa)
- meio copo de conhaque (pode ser Dreher)
- sal
- pimenta

Modo de preparo:

Tempere a carne com sal e pimenta (cuidado prá não errar na dose e deixar salgado!); na frigideira refogo a cebola na manteiga e quando estiver bom, jogo a carne temperada (fogo médio). Assim que a carne começar a dourar, polvilhe com a farinha de trigo e misture bem. Jogue o champignon e em seguida o cognac; deixe flambar um pouco. Coloque o creme de leite e misture. Aos poucos, adicione a mostarda e a páprica, sempre misturando. Vá sentindo o sabor; se faltar alguns dos ingredientes que ache interessante, adicione.

Sugiro servir com batatas bolinha puxadas na manteiga (cozinhe, tire as cascas, corte no meio e frite na manteiga, adicionando um pouquinho de sal, até ficar dourado). Se não tiver tempo, batata palha resolve. E não esqueça do arroz, né???

terça-feira, 13 de abril de 2010

Acervo digital VEJA


No ano passado eu descobri ao acaso que a Abril disponibilizou na Internet todas (eu disse TODAS) as edições da revista Veja desde de seu primeiro número, publicado em setembro de 1968, em comemoração aos 40 anos de existência.

Lembrei disso apenas hoje, e como sei que muita gente ainda não sabe, resolvi dedicar um post para este serviço que acredito ser incrível, principalmente por seu valor histórico - o mais divertido é ver as propagandas antigas (sim, até elas estão digitalizadas), "folheando" a revista virtualmente.

Está colocado em ordem cronológica, e também dá para achar matérias por palavras-chave através de um sistema de busca. O melhor de tudo, é de graça!!!! Não é incrível?

Acesse aqui o acervo digital Veja

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Boazinha

Quem me conhece sabe que eu gosto de uma boa cachaça. Só para molhar os beiços, prá tomar devagarzinho, com os amigos. Nada de pingas industriais, essas porcarias que só servem para dar ressaca brava e queimar o estômago; bom mesmo são as cachaças artezanais, envelhecidas em barris e com nuances e sabores característicos, para saborear com cuidado.

Uma das minhas preferidas é a cachaça Boazinha, produzida em Salinas/MG (berço das melhores cachaças do Brasil), pelo mesmo grupo que também produz as excelentes Seleta e Saliboa. Produzida desde 1970, tem 42% de graduação alcoólica, é envelhecida por dois anos em tonéis de bálsamo, que dá à cachaça uma tonalidade dourada e um sabor levemente adocicado com um fundo de amêndoa.

Desce redondinha, não queima e é ótima na saideira. Vem em garrafa de 670ml e custa em média 15 reais (um excelentíssimo custo/benefício). Duvido que você tome uma dose só.

Curiosidade: o nome foi escolhido pelo próprio consumidor, pois quem tomava pedia novamente dizendo: "Eu quero daquela boazinha".

Nota: 9,0