Dicas e avaliações de assuntos muito explorados por um (ou mais) de nossos sentidos: gastronomia, bebidas, cinema, música, receitas...
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Frangó
De todos os bares que fui em São Paulo, o que tem a melhor carta de cervejas é o Frangó, disparado! Mas não é só pela extensa oferta de cervejas de todos os cantos do mundo que eu sou fã do Frangó: seus petiscos são excelentes (peça a famosíssima porção de coxinha com catupiry, é hors concours, imbatível nesse quesito em qualquer bar de Sampa), o ambiente é superbacana (um casarão do século XIX!!!) e o atendimento muito atencioso (os garçons sabem tudo de cerveja!).
Vá sem erro: não é a toa que foi eleito 6 vezes o "Melhor Boteco de São Paulo" pela Veja SP e diversas vezes "Melhor Petisco" em inúmeros concursos do gênero. Sempre que posso, dou uma passada lá, mesmo bem longe da minha casa - mas vale a pena! É outro que está no meu "Top 5" de bares.
Notas:
Ambiente: 8,5
Atendimento: 8,5
Comida: 9,5
O Frangó fica no Largo da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168. Abre de terça a domingo.
Mais infos no site oficial
terça-feira, 1 de junho de 2010
Backer Trigo
O Brasil vem surpreendendo quando o assunto é cerveja de trigo. Conhecidas por paladar saboroso e aroma frutado, essas cervejas estão cada vez mais nas cervejarias nacionais. A Cervejaria Backer é mineira, nascida em 1998 nas mãos do mestre-cervejeiro Eugênio Selonek Jr.
A versão Trigo da Backer é uma cerveja clara de trigo, forte, refrescante, de alta fermentação e paladar suave, apresenta notas de cravo e aromas frutados, inclusive com tons de banana. Há quem goste muito de Hoegaarden e a ache uma das melhores de trigo que existem, porém, em minha opinião, essa nacional é melhor que a cerveja branca. O sabor adocicado no final dá um toque especial a essa ótima cerveja que surpreende positivamente.
Tem um ótimo custo benefício, encontrada a uma média de 7 reais a long neck.
Nota: 7,5
A versão Trigo da Backer é uma cerveja clara de trigo, forte, refrescante, de alta fermentação e paladar suave, apresenta notas de cravo e aromas frutados, inclusive com tons de banana. Há quem goste muito de Hoegaarden e a ache uma das melhores de trigo que existem, porém, em minha opinião, essa nacional é melhor que a cerveja branca. O sabor adocicado no final dá um toque especial a essa ótima cerveja que surpreende positivamente.
Tem um ótimo custo benefício, encontrada a uma média de 7 reais a long neck.
Nota: 7,5
Tucher Helles Hefe Weizen
Sou fã de cervejas de trigo. Sempre que aparece alguma oportunidade de experimentar cervejas dessa família, vou sem medo de errar.
Com a Tucher foi assim. Com um aroma próprio das cervejas trigadas, feita com malte de cevada e malte de trigo chega em alguns momentos ter o odor aproximando-se ao de tutti-frutti. Sua cor é clara, como podem ver na foto ao lado. No copo próprio é uma atração e tanto.
E essa cerveja alemã tem um diferencial sobre outras cervejas Weiss. Ela tem um sabor de trigo bem suave, aliado ao cravo, agrada também os que não são grandes fãs dessas cervejas desse cereal. Agrada gregos e troianos, no cervejês, alemãos e checos.
Vale a pena a degustação da Tucher Helles, da cervejaria do Barão von Tucher. Agora é procurar outras da tradicional família alemã. Até porque, o preço é bastante convidativo, entre 10 e 15 reais, pela garrafa de 500 ml.
Nota: 7,0
Com a Tucher foi assim. Com um aroma próprio das cervejas trigadas, feita com malte de cevada e malte de trigo chega em alguns momentos ter o odor aproximando-se ao de tutti-frutti. Sua cor é clara, como podem ver na foto ao lado. No copo próprio é uma atração e tanto.
E essa cerveja alemã tem um diferencial sobre outras cervejas Weiss. Ela tem um sabor de trigo bem suave, aliado ao cravo, agrada também os que não são grandes fãs dessas cervejas desse cereal. Agrada gregos e troianos, no cervejês, alemãos e checos.
Vale a pena a degustação da Tucher Helles, da cervejaria do Barão von Tucher. Agora é procurar outras da tradicional família alemã. Até porque, o preço é bastante convidativo, entre 10 e 15 reais, pela garrafa de 500 ml.
Nota: 7,0
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Brooklin Local 1
Nesse fim-de-semana fui ao Frangó (aguardem post!) cumprimentar o grande amigo e colaborador deste blog Vitor, pelo aniversário dele, e experimentei a americana recém-chegada ao Brasil, a Brooklin Local 1 (9%).
É apresentada em uma bela garrafa, com rolha, e é feita em um método batizado "brooklynaise", numa alusão ao método de champaignoise, inventada pelo badalado mestre cervejeiro Garret Oliver.
Funciona assim: Após a primeira fermentação no tanque, a cerveja é filtrada e toda a levedura é retirada. Então, uma nova dose de fermento é acrescentada, juntamente com outra de açúcar, e o líquido, ainda sem gás, é posto nas garrafas vedadas com rolha.
Toda a produção é então acondicionada nas "salas de refermentação", onde as garrafas permanecem duas semanas em uma temperatura de 25 graus Celsius. Nesse período, as leveduras consomem todo o açúcar, o que confere à cerveja uma carbonatação 100% criada na própria garrafa. Após mais algumas semanas de maturação em temperaturas mais baixas, está pronta.
O aroma é frutado cítrico (laranja), adocicado. Tem uma coloração alaranjada, opaca, com carbonatação densa. O sabor tem início adocicado, que me remeteu a damasco e laranja e um final lupulado com leve amargor. Prolonga na boca.
É uma boa cerveja de meia-estação para tomar como aperitivo ou acompanhando frutos do mar, sem exageros, pois achei um pouco enjoativa depois de um tempo. Mas o primeiro copo surpreendeu. Tem um bom custo-benefício para o estilo de cerveja (belgian golden ale): 38 reais a garrafa de 750 ml.
Nota: 7,0
Site oficial
É apresentada em uma bela garrafa, com rolha, e é feita em um método batizado "brooklynaise", numa alusão ao método de champaignoise, inventada pelo badalado mestre cervejeiro Garret Oliver.
Funciona assim: Após a primeira fermentação no tanque, a cerveja é filtrada e toda a levedura é retirada. Então, uma nova dose de fermento é acrescentada, juntamente com outra de açúcar, e o líquido, ainda sem gás, é posto nas garrafas vedadas com rolha.
Toda a produção é então acondicionada nas "salas de refermentação", onde as garrafas permanecem duas semanas em uma temperatura de 25 graus Celsius. Nesse período, as leveduras consomem todo o açúcar, o que confere à cerveja uma carbonatação 100% criada na própria garrafa. Após mais algumas semanas de maturação em temperaturas mais baixas, está pronta.
O aroma é frutado cítrico (laranja), adocicado. Tem uma coloração alaranjada, opaca, com carbonatação densa. O sabor tem início adocicado, que me remeteu a damasco e laranja e um final lupulado com leve amargor. Prolonga na boca.
É uma boa cerveja de meia-estação para tomar como aperitivo ou acompanhando frutos do mar, sem exageros, pois achei um pouco enjoativa depois de um tempo. Mas o primeiro copo surpreendeu. Tem um bom custo-benefício para o estilo de cerveja (belgian golden ale): 38 reais a garrafa de 750 ml.
Nota: 7,0
Site oficial
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