Dicas e avaliações de assuntos muito explorados por um (ou mais) de nossos sentidos: gastronomia, bebidas, cinema, música, receitas...
sábado, 27 de março de 2010
Wall Street Bar
O Wall Street Bar tem um diferencial de todos os outros bares de São Paulo: um criativo sistema de "pregão" computadorizado, onde os preços de cervejas e drinks oscilam conforme a demanda, como acontece com as ações de uma bolsa de valores: se uma cerveja for muito procurada, o preço sobe; caso contrário, desce. E tudo isso é acompanhado por uma "fita" de leds no alto e em telas touch screen, de onde pode se escolher o que quiser ao toque de um dedo (inclusive músicas, a 1 real cada, num sistema de jukebox). Em um dos dias que fui, o valor da Serra Malte (com preço-base de R$7,50) variou de 4 a 12 reais. Em um determinado momento da noite, acontece o "crash" da bolsa que, com divertido estardalhaço, faz com que todos os preços retornem aos valores originais.
Com decoração cuidadosamente despojada e pé direito altíssimo, a casa é muito agradável e possui dois pisos, incluindo uma espaçosa sala de bilhar. Se quiser ir a um lugar com uma proposta diferente e cheio de gente bonita, vai fundo que a diversão é garantida. Só que é bom chegar cedo (antes das 22hs) porque o lugar costuma lotar. Para encontrar é fácil: tem uma réplica em fibra da célebre escultura Charging Bull (que fica em Wall Street, NY) logo na entrada.
O Wall Street Bar fica na Rua Jerônimo da Veiga, 149 - Itaim Bibi, S. Paulo. Todos os dias, das 18hs às 2hs.
Notas:
Ambiente: 8,5
Atendimento: 8,0
Comida: 8,0
Site Oficial
sexta-feira, 26 de março de 2010
Jaya - Terapias Ayurvedicas
Jaya! é uma expressão que vem do sânscrito e significa Salve!, Felicidade! Emite uma idéia de alegria e otimismo. E é exatamente essa a sensação quando se entra no Jaya Spa.
Conheci o Jaya porque procurava algum lugar para praticar yoga perto da minha casa ou do trabalho. E foi uma boa surpresa saber que não apenas se tem aulas de yoga (hatha e vinyasa) como também pode-se usufruir de relaxantes ou energizantes terapias ayurvedicas - técnicas de massagem e procedimentos que visam o bem-estar do paciente, de acordo com suas necessidades. Ao chegar no spa e solicitar alguma das terapias, responde-se a um questionário para analisar qual delas é a mais indicada para você.
Além das aulas de yoga (que são muito boas), fiz as terapias abhyanga+ofurô (massagem facial e corporal com óleos de ervas, seguida de um banho de ofurô em um ambiente super agradável) e kussum-mudak (que é uma massagem mais forte em que o terapeuta usa as mãos e os pés, em alongamentos com movimentos semelhantes à yoga). Pretendo conhecer as outras, com certeza!
Saiba mais sobre todas as terapias disponíveis aqui.
O Jaya fica na Rua Prof. Vahia de Abreu, 116 - Vila Olímpia, SP. Tel: 3848-0726
Site oficial
quinta-feira, 25 de março de 2010
Os Axiomas de Zurique
Livro: Os Axiomas de Zurique
Max Gunther praticamente escreveu um manual de coragem e inspiração para jovens investidores. Seu conteúdo tem como base o aprendizado obtido por ele observando investidores suíços e diversas pessoas, com histórias de sucesso e fracasso no mundo dos investimentos. Alguns dos axiomas são válidos, porém, alguns deixam a desejar, já que podem colocar em risco pessoas sem conhecimento algum sobre o mercado financeiro. Um livro interessante, o qual deve ser lido com sensatez e atenção, para desviar dos perigos que ele apresenta.
Vale a pena conferir!
Nota: 7,0
Max Gunther praticamente escreveu um manual de coragem e inspiração para jovens investidores. Seu conteúdo tem como base o aprendizado obtido por ele observando investidores suíços e diversas pessoas, com histórias de sucesso e fracasso no mundo dos investimentos. Alguns dos axiomas são válidos, porém, alguns deixam a desejar, já que podem colocar em risco pessoas sem conhecimento algum sobre o mercado financeiro. Um livro interessante, o qual deve ser lido com sensatez e atenção, para desviar dos perigos que ele apresenta.
Vale a pena conferir!
Nota: 7,0
Exposição Andy Warhol, Mr. America
A Estação Pinacoteca tem a honra de apresentar uma exposição sobre o maior nome da arte pop de todos os tempos - Andy Warhol. A exposição veio diretamente do Malba, em Buenos Aires com o criador do Pop Art, que além de pintor era cineasta de filmes b, em sua maioria screen tests onde ele filmava mais do que apenas as expressões de nomes consagrados como Bob Dylan, captava a alma do que era remetido à sua lente. Era uma invasão de privacidade, literalmente.
Não seguia influências. Criou as suas e difundiu a idéia de que todos se exibem para querer algo em troca. Todos teremos nossos 15 minutos de fama. Ele teve mais. Tem até hoje um legado de uma arte que não parece arte, mas que é cultuada por quebrar paradigmas e dar nova visão a um mundo tão rebuscado e subjetivo. Além disso, foi produtor de uma banda inesquecível, Velvet Underground, liderada pelo incrível Lou Reed. Ouça abaixo 'Femme Fatale'.
A Estação Pinacoteca fica no Largo General Osório, 66 no bairro da Luz. Funciona de terça a domingo, das 10 às 18 horas.
Os ingressos custam R$ 6. Menores de 10 anos e idosos acima de 60 tem entrada gratuita. Aos sábados a entrada é grátis, porém prepare-se para filas. Estudantes com carteirinha e idosos (abaixo de 60) pagam meia entrada.
Site Oficial da Pinacoteca
Petisco Queijo Nacho Yoki
Umas 3 semanas atrás encontrei no supermercado esse salgadinho (são ótimos companheiros de cerveja!) e resolvi experimentar. E foi uma grata surpresa. É sequinho, leve, e com excelente sabor. Foi um atrás do outro e, quando percebi, já tinha acabado. E está justamente aí o único defeito: vende somente na diminuta porção de 50g - na minha opinião, deveria ser no mínimo 100g.
Sugiro, então, ter alguns desses saquinhos em mãos, para não correr o risco de querer mais e não ter. Pode experimentar que vale a pena. Mesmo.
Sugiro, então, ter alguns desses saquinhos em mãos, para não correr o risco de querer mais e não ter. Pode experimentar que vale a pena. Mesmo.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Duvel
* Atualizado - 11/08/2010
Quando penso em cerveja, sempre penso na Duvel. Não consigo evitar. Essa é uma das cervejas que mais gosto, sou fã declarado.
Essa belgian golden strong ale tem aroma e sabor frutado e intenso, marcante e espuma cremosa e densa. Ela foi responsável pelo início desse tipo de cerveja e já é um clássico. Foi com a Duvel que dei início às minhas incursões ao maravilhoso mundo das cervejas importadas. Até então, achava que cerveja era tudo meio parecida, separada pelas categorias "ruim" ou "boa" - coisa da cultura cervejeira brasileira, que até pouco tempo atrás não tinha muito acesso às cervejas importadas e ficava restrito apenas às pilsen.
É uma cerveja boa de saborear em meia-estação e também no inverno, por ser de alta graduação alcoólica (8,5%) que, apesar disso, é muito fácil de tomar, por conta do seu sabor e aroma frutados e levemente adocicados.
Tem prazo de validade baixo (3 anos), portanto, nada de ficar estocando; é comprar e beber.
Acha-se em garrafas de 330ml e 750ml por cerca de R$20,00 e R$50,00 respectivamente. A princípio, parece caro, mas vai por mim: o custo-benefício é ótimo!!!
Para dar água na boca e fazer você querer beber essa preciosidade sem pestanejar, dê uma olhadinha no filme publicitário da cervejaria Brouwerij Moortgat, fabricante da Duvel:
Nota: 9,0
Site oficial
Quando penso em cerveja, sempre penso na Duvel. Não consigo evitar. Essa é uma das cervejas que mais gosto, sou fã declarado.
Essa belgian golden strong ale tem aroma e sabor frutado e intenso, marcante e espuma cremosa e densa. Ela foi responsável pelo início desse tipo de cerveja e já é um clássico. Foi com a Duvel que dei início às minhas incursões ao maravilhoso mundo das cervejas importadas. Até então, achava que cerveja era tudo meio parecida, separada pelas categorias "ruim" ou "boa" - coisa da cultura cervejeira brasileira, que até pouco tempo atrás não tinha muito acesso às cervejas importadas e ficava restrito apenas às pilsen.
É uma cerveja boa de saborear em meia-estação e também no inverno, por ser de alta graduação alcoólica (8,5%) que, apesar disso, é muito fácil de tomar, por conta do seu sabor e aroma frutados e levemente adocicados.
Tem prazo de validade baixo (3 anos), portanto, nada de ficar estocando; é comprar e beber.
Acha-se em garrafas de 330ml e 750ml por cerca de R$20,00 e R$50,00 respectivamente. A princípio, parece caro, mas vai por mim: o custo-benefício é ótimo!!!
Para dar água na boca e fazer você querer beber essa preciosidade sem pestanejar, dê uma olhadinha no filme publicitário da cervejaria Brouwerij Moortgat, fabricante da Duvel:
Nota: 9,0
Site oficial
terça-feira, 23 de março de 2010
I Vitelloni Pizzeria
A melhor pizza de São Paulo, na minha opinião, fica escondida no coração de Pinheiros. É uma casa pequena, numa rua estreita de um quarteirão tranqüilo, onde só vai quem leu em alguma revista ou alguém indicou. Por ser pequena, sugiro chegar cedo, pois a chance de ter de esperar (ansiosamente) por uma pizza original e deliciosa é bem grande.
O ambiente rústico te transporta para a Italia, e de onde sentar, enxergará o trabalho dos habilidosos pizzaiolos diante do forno a lenha. Enfim, se você é paulistano, provavelmente gosta de pizza; portanto seria um pecado nunca conhecer o I Vitelloni. Você vai se surpreender com a originalidade das pizzas criada pelo proprietário Hamilton Mello Jr., o Mellão. Peça sem medo as pizzas Bufalina, Alho-porró, Volcano, Porpettina - quer saber como são as pizzas? Confira no site oficial.
O I Vitelloni Pizzeria fica na Rua Conde Silvio Álvares Penteado, 31. Só não abre às segundas-feiras (quando há um curso de pizza!).
Notas:
Ambiente: 8,0
Atendimento: 8,0
Comida: 9,5
O ambiente rústico te transporta para a Italia, e de onde sentar, enxergará o trabalho dos habilidosos pizzaiolos diante do forno a lenha. Enfim, se você é paulistano, provavelmente gosta de pizza; portanto seria um pecado nunca conhecer o I Vitelloni. Você vai se surpreender com a originalidade das pizzas criada pelo proprietário Hamilton Mello Jr., o Mellão. Peça sem medo as pizzas Bufalina, Alho-porró, Volcano, Porpettina - quer saber como são as pizzas? Confira no site oficial.
O I Vitelloni Pizzeria fica na Rua Conde Silvio Álvares Penteado, 31. Só não abre às segundas-feiras (quando há um curso de pizza!).
Notas:
Ambiente: 8,0
Atendimento: 8,0
Comida: 9,5
segunda-feira, 22 de março de 2010
Casillero del Diablo Carménère
Cerca de 10 anos atrás, descobri o vinho da cepa de uva carménère, que não conhecia antes por um simples motivo: achava-se que esse tipo estaria extinto desde 1860, quando havia sido dizimado por uma praga na Europa. Fora redescoberta em 1994, acidentalmente, entre cepas de uva merlot (pois notou-se que algumas demoravam demais para maturar), que após muita pesquisa e estudo constatou-se que era na verdade uma antiga variedade de Bordeaux Carmenere. Atualmente, a uva é exclusiva do Chile.
A vinícula que fez a descoberta foi a Concha y Toro, que relançou o Carmenere através de sua marca de vinhos Casillero del Diablo. Então, nada melhor do que provar um carmenere direto da fonte original, não? Para mim, este é o melhor vinho no critério custo-benefício, pois a proximidade do Chile torna-o barato, custando cerca de 32 Reais.
É um vinho trufado e pefumado, com pouca acidez e sabor intenso. É ótimo para tomar de qualquer jeito, acompanhando qualquer comida ou só para degustá-lo. De verdade, é um dos vinhos mais equilibrados que já provei. Dica: se achar a safra 2007, compre correndo, pois foi a melhor de todas (inclusive premiada).
* Curiosidade:
A lenda do vinho Casillero del Diablo, feito da uva Cabernet Sauvignon, começou há mais de cem anos, em 1891, quando o fundador da marca resolveu reservar para si os melhores vinhos das safras de suas vinícolas. Como uma forma de manter inalteradas as condições de temperatura e unidade, estes vinhos foram guardados ao fundo de uma magnífica adega (em espanhol “casillero”) subterrânea, um depósito especialmente destinado a este fim. Passado algum tempo Don Melchor de Concha y Toro percebeu que estes vinhos estavam desaparecendo misteriosamente. Depois de inúmeras conversas chegou a conclusão que estavam sendo roubados por pessoas das redondezas. Diante disto, para cessar o sumiço dessa reserva preciosa, espalhou o boato de que o próprio diabo vivia dentro do porão no qual os vinhos estavam guardados. A história funcionou. O medo afastou todos os ladrões, e, nunca mais, sequer uma garrafa voltou a desaparecer. Nascia assim o vinho Casillero del Diablo (a Adega do Diabo).
Nota: 9,0
A vinícula que fez a descoberta foi a Concha y Toro, que relançou o Carmenere através de sua marca de vinhos Casillero del Diablo. Então, nada melhor do que provar um carmenere direto da fonte original, não? Para mim, este é o melhor vinho no critério custo-benefício, pois a proximidade do Chile torna-o barato, custando cerca de 32 Reais.
É um vinho trufado e pefumado, com pouca acidez e sabor intenso. É ótimo para tomar de qualquer jeito, acompanhando qualquer comida ou só para degustá-lo. De verdade, é um dos vinhos mais equilibrados que já provei. Dica: se achar a safra 2007, compre correndo, pois foi a melhor de todas (inclusive premiada).
* Curiosidade:
A lenda do vinho Casillero del Diablo, feito da uva Cabernet Sauvignon, começou há mais de cem anos, em 1891, quando o fundador da marca resolveu reservar para si os melhores vinhos das safras de suas vinícolas. Como uma forma de manter inalteradas as condições de temperatura e unidade, estes vinhos foram guardados ao fundo de uma magnífica adega (em espanhol “casillero”) subterrânea, um depósito especialmente destinado a este fim. Passado algum tempo Don Melchor de Concha y Toro percebeu que estes vinhos estavam desaparecendo misteriosamente. Depois de inúmeras conversas chegou a conclusão que estavam sendo roubados por pessoas das redondezas. Diante disto, para cessar o sumiço dessa reserva preciosa, espalhou o boato de que o próprio diabo vivia dentro do porão no qual os vinhos estavam guardados. A história funcionou. O medo afastou todos os ladrões, e, nunca mais, sequer uma garrafa voltou a desaparecer. Nascia assim o vinho Casillero del Diablo (a Adega do Diabo).
Nota: 9,0
Mini Bis
Deu uma fominha? Vontade de um doce? Desejo por chocolate? Não titubeie e coma o novo Bis. Para quem é fã do Bis tradicional - chocolate preto - o Mini Bis não tem o mesmo sabor, mas é tão bom ou até melhor que seu irmão mais velho. Mas este novo tem ainda mais um ponto positivo: você não precisa ficar se culpando com a quantidade que comer, pois não terão 20 papéizinhos te olhando e dizendo: "Você comeu tudo isso?".
A embalagem assemelha-se a um baldinho de pipoca, aquela coisa de que você come, come e come e não consegue parar. São 150 gramas de um chocolate muito gostoso com algum efeito viciante, onde comer um pouco e deixar para comer o resto depois, é impossível. Tem um quê de Nescau Balls, porém ainda melhor. Mas falta ainda para chegar nos M&Ms.
A embalagem assemelha-se a um baldinho de pipoca, aquela coisa de que você come, come e come e não consegue parar. São 150 gramas de um chocolate muito gostoso com algum efeito viciante, onde comer um pouco e deixar para comer o resto depois, é impossível. Tem um quê de Nescau Balls, porém ainda melhor. Mas falta ainda para chegar nos M&Ms.
"Bis: É impossível comer um só".
Para o Mini Bis: É impossível não comer o pote todo.
Veja o comercial do Mini Bis e experimente!
Seo Gomes
Seo Gomes é um bar que, sempre que vou, saio feliz. Feliz por causa do do chopp Brahma muito bem tirado (ganhou o prêmio Ambev de melhor chopp Brahma em 2007 e 2008, e em 2009 levou o segundo lugar como melhor chopp tirado pelo Brasil Master Chopp), por causa do ambiente agradável (parece um boteco típico das antigas), do simpático atendimento (os garçons sempre bem-humorados) e, principalmente, pelos petiscos e comidas (se você gosta de bacalhau, este é o lugar certo!).
Vá com a família, com os amigos, com a namorada. Não é tão barato, mas o sorriso de satisfação que vai te provocar vale cada centavo. No fim, pela qualidade de atendimento e pela comida muito bem preparada, acho preço mais do que justo.
Para beber, peça o chopp Brahma. Para petiscar, sugiro o pastel de bacalhau (com rechei em lascas!), o bolinho de bacalhau e a polenta imperial (gratinada e recheada com provolone). Para comer, qualquer coisa com bacalhau (os caras são especialistas, vai por mim!).
O Seo Gomes fica na Rua Gomes de Carvalho, 1214 - Vila Olimpia, SP
Ambiente: 8,0
Atendimento: 8,0
Comida: 9,0
Site oficial
Vá com a família, com os amigos, com a namorada. Não é tão barato, mas o sorriso de satisfação que vai te provocar vale cada centavo. No fim, pela qualidade de atendimento e pela comida muito bem preparada, acho preço mais do que justo.
Para beber, peça o chopp Brahma. Para petiscar, sugiro o pastel de bacalhau (com rechei em lascas!), o bolinho de bacalhau e a polenta imperial (gratinada e recheada com provolone). Para comer, qualquer coisa com bacalhau (os caras são especialistas, vai por mim!).
O Seo Gomes fica na Rua Gomes de Carvalho, 1214 - Vila Olimpia, SP
Ambiente: 8,0
Atendimento: 8,0
Comida: 9,0
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