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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Bateman's Combined Harvest

Procurando por algumas cervejas no Rei dos Whisky's, resolvi levar essa ale por pura curiosidade, pois é produzida a partir da combinação de 4 grãos: cevada, trigo, aveia e centeio. E foi uma agradabilíssima surpresa.

Ganhadora do prêmio de melhor ale inglesa por 5 vezes (e outros tantos ao redor do mundo), essa cerveja multigrãos de 4,7% começa encantando pelo visual: um vermelho alaranjado intenso e levemente turvo, com uma densa espuma no topo. O aroma frutado (um pouco de cítrico com maçã) e com toques de mel preparam o paladar para receber um sabor adocicado na medida (combinando com o aroma), e leve amargor no final, com boa percepção do lúpulo.

Uma das melhores cervejas que provei nos últimos meses, certamente a apreciarei em outras ocasiões. Vai muito bem com queijos mais fortes, além castanhas e amendoins.

Encontrada nos melhores empórios por cerca de 16 reais. Um preço justíssimo.

Nota: 8,5

Site oficial

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Erdinger Champ

A única long neck da família Erdinger, é refrescante e fácil de beber, por ter graduação alcoólica mais baixa (4,7%). Para quem nunca provou uma weiss, é uma excelente pedida.

É considerada uma bebida ideal para tomar na balada, pelo formato e por ter um abridor no fundo da garrafa - ou seja, presume-se que estará acompanhado de outro(a) apreciador(a) da cerveja (ou emendará uma cerveja na outra...).

Tem um aroma levemente frutado, tipico das cervejas de trigo, e um sabor leve, gostoso. É uma cerveja para iniciantes, mas que dá para ser bebida por qualquer um sem fazer feio. Vai bem acompanhada de petiscos ou mesmo sozinha, em qualquer época do ano. Uma cervejinha honesta, mas sem complexidade. Encontra-se ao preço médio de 8 reais.

Nota 6,5

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Erdinger Schneeweisse

Conhecida como "Snow White", essa Erdinger foi criada especialmente para se tomar nas festividades de fim de ano - mas que só vale para o hemisfério norte, esteja bem entendido. Falo isso porque costuma chega aqui na estação errada, em pleno verão - e esta é uma cerveja para se tomar no inverno. Então fica a dica: se encontra-la, guarde-a para tomar quando estiver mais friozinho - acompanha muito bem uma comida de sabor mais forte, como a da culinária alemã.

É uma cerveja de trigo um pouquinho mais encorpada (5,6%) que suas irmãs, de cor alaranjada, turva e espuma densa e cremosa. Tem um aroma cítrico de laranja e em alguns momentos me remeteu a banana. Tem sabor levemente picante e algo adocicado. É uma cerveja muito boa, que certamente tomarei mais vezes.

Tem um ótimo custo-benefício: a garrafa de 500ml custa cerca de 12 reais.

Nota: 7,5

Site oficial

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Murphy's Irish Red Beer

Esta é uma red ale (5%) excelente para tomar em meia estação ou inverno, com carbonatação média e uma bela aparência avermelhada translúcida.

Tem um agradabílissimo aroma de frutas secas, e suave sabor tostado com fundo de caramelo, com amargor na medida certa.

É uma cerveja ótima para ser acompanhada de amendoins e/ou castanhas ou mesmo uma carne vermelha. Sem dúvida, uma agradável surpresa, com um dos melhores custo-benefício que já encontrei: cerca de 5 reais.

Grande dica para o frio, que certamente tomarei muito mais vezes.

Nota: 8,0

Site oficial

terça-feira, 1 de junho de 2010

Backer Trigo

O Brasil vem surpreendendo quando o assunto é cerveja de trigo. Conhecidas por paladar saboroso e aroma frutado, essas cervejas estão cada vez mais nas cervejarias nacionais. A Cervejaria Backer é mineira, nascida em 1998 nas mãos do mestre-cervejeiro Eugênio Selonek Jr.

A versão Trigo da Backer é uma cerveja clara de trigo, forte, refrescante, de alta fermentação e paladar suave, apresenta notas de cravo e aromas frutados, inclusive com tons de banana. Há quem goste muito de Hoegaarden e a ache uma das melhores de trigo que existem, porém, em minha opinião, essa nacional é melhor que a cerveja branca. O sabor adocicado no final dá um toque especial a essa ótima cerveja que surpreende positivamente.

Tem um ótimo custo benefício, encontrada a uma média de 7 reais a long neck.

Nota: 7,5

Tucher Helles Hefe Weizen

Sou fã de cervejas de trigo. Sempre que aparece alguma oportunidade de experimentar cervejas dessa família, vou sem medo de errar.

Com a Tucher foi assim. Com um aroma próprio das cervejas trigadas, feita com malte de cevada e malte de trigo chega em alguns momentos ter o odor aproximando-se ao de tutti-frutti. Sua cor é clara, como podem ver na foto ao lado. No copo próprio é uma atração e tanto.

E essa cerveja alemã tem um diferencial sobre outras cervejas Weiss. Ela tem um sabor de trigo bem suave, aliado ao cravo, agrada também os que não são grandes fãs dessas cervejas desse cereal. Agrada gregos e troianos, no cervejês, alemãos e checos.

Vale a pena a degustação da Tucher Helles, da cervejaria do Barão von Tucher. Agora é procurar outras da tradicional família alemã. Até porque, o preço é bastante convidativo, entre 10 e 15 reais, pela garrafa de 500 ml.

Nota: 7,0

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Brooklin Local 1

Nesse fim-de-semana fui ao Frangó (aguardem post!) cumprimentar o grande amigo e colaborador deste blog Vitor, pelo aniversário dele, e experimentei a americana recém-chegada ao Brasil, a Brooklin Local 1 (9%).

É apresentada em uma bela garrafa, com rolha, e é feita em um método batizado "brooklynaise", numa alusão ao método de champaignoise, inventada pelo badalado mestre cervejeiro Garret Oliver.

Funciona assim: Após a primeira fermentação no tanque, a cerveja é filtrada e toda a levedura é retirada. Então, uma nova dose de fermento é acrescentada, juntamente com outra de açúcar, e o líquido, ainda sem gás, é posto nas garrafas vedadas com rolha.
Toda a produção é então acondicionada nas "salas de refermentação", onde as garrafas permanecem duas semanas em uma temperatura de 25 graus Celsius. Nesse período, as leveduras consomem todo o açúcar, o que confere à cerveja uma carbonatação 100% criada na própria garrafa. Após mais algumas semanas de maturação em temperaturas mais baixas, está pronta.
 
O aroma é frutado cítrico (laranja), adocicado. Tem uma coloração alaranjada, opaca, com carbonatação densa. O sabor tem início adocicado, que me remeteu a damasco e laranja e um final lupulado com leve amargor. Prolonga na boca.
 
É uma boa cerveja de meia-estação para tomar como aperitivo ou acompanhando frutos do mar, sem exageros, pois achei um pouco enjoativa depois de um tempo. Mas o primeiro copo surpreendeu. Tem um bom custo-benefício para o estilo de cerveja (belgian golden ale): 38 reais a garrafa de 750 ml.
 
Nota: 7,0
 
Site oficial

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sapporo


Essa lager japonesa de 4,9% passou a ser fabricada também no Canadá após a Sapporo comprar a cervejaria canadense Sleeman em 2006.

Provei a lata de 660 ml, e constatei uma cerveja de carbonatação média, de cor amarela clara translúcida e aroma levemente frutado/adocicado. Tem um sabor leve e agradável, com pouco amargor, bem parecida com nossas pilsen. É uma boa cerveja para tomar no verão.

Nada de excepcional, mas uma boa cerveja. Dizem que a long neck é mais gostosa - no dia que eu provar, atualizo o post. Acha-se por aproximadamente 19 reais.

Nota: 6,5

Site oficial

domingo, 23 de maio de 2010

Tripel Karmeliet

A Karmeliet é uma cerveja tripel de 8,4% encorpada com uma explosão de aromas que mistura flores, frutas e mel. Seu sabor, no entanto, é menos adocicado que o aroma, o que é bom: não é enjoativa, sendo bem saborosa - uma das melhores tripel que provei.

É fabricada pela mesma cervejaria que fabrica a toda-poderosa Deus, porém sem a mesma frescurada da cerveja irmã, me pareceu beeeem mais interessante.

Uma cerveja dourada feita sob medida para meias-estações, ótima para acompanhar frutos do mar e queijos de sabor refinado como brie.

Recomendo muito, a long neck a um custo médio de 19 reais (o que é baratíssimo se comparada à Deus).

Nota: 8,0

Site oficial

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Steen Brugge Blond

Cerveja clara do tipo belgian blond ale, com 6,5%, que foi uma grata surpresa, tanto no aroma quanto no sabor. Esta antiqüíssima cerveja, fabricada desde 1081 pelos frades da Abadia de St. Pieters, é uma belga de respeito que tem em sua composição o Gruut, que é uma mistura de ervas típica do local.

Esta loira de dourado intenso e turvo tem um aroma adocicado com notas cítricas e sabor levemente frutado (que me lembrou uma mistura de laranja e pera, mas muito suave) e com um leve amargor. É uma excelente cerveja para meia-estação, que acredito combinar muito bem com os condimentos picantes da comida asiática.

Importada pela Bier & Wein, tem um preço justo pelo conjunto (e tradição): cerca de 14 reais.

Nota 8,0

Site oficial

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Deus - Brut des Flandres

Neste meu aniversário (13/05), resolvi me dar de presente uma cerveja belga Deus. Considerada uma das melhores do mundo, para mim era um mito a ser quebrado, principalmente pelo preço (cerca de 200 reais) - sempre a mais cara.

Engarrafada no sistema champagnoise, é submetida à técnica de remuage, em que vai sendo ligeiramente girada e enclinada diáriamente aos poucos, depois de ficar em barris de carvalho por cerca de um ano. Vem numa garrafa elegantíssima, fechada à rolha.

Toda a espectativa que criei talvez contribuiu para que eu me decepcionasse um pouco, pois achei-a um pouco enjoativa. Tem um aroma e sabor complexo, em que se sobressai gengibre e cravo, mas que, em uma segunda degustação consegui identificar também peras e manjericão (??!!!). Sua doçura chega a camuflar o alto teor alcoólico de 11,5%. É uma cerveja para degustar em pouca quantidade, acompanhando uma sobremesa (me veio à cabeça frutas e até chocolate).

Vale experimentar pela curiosidade, mas achei cara demais pelo que realmente é. Principalmente ao saber que na Europa custa cerca de 10 euros e aqui no Brasil quase 10 vezes mais.

Nota: 6,5

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Cerveja Colorado


Essas cervejas fabricadas em Ribeirão Preto são as melhores brasileiras que provei até hoje. A Cervejaria Colorado é nova (fundada em 1995), mas tem aroma e paladar de cerveja tradicional, com características únicas e marcantes, tendo como principal trunfo a seleção aprimorada de matérias-primas nacionais e importadas de excelente qualidade (com uma originalidade sensacional - vide abaixo), incluindo o uso da puríssima água do aquífero Guarany, uma das maiores e mais puras fontes de água doce do mundo.

São 4 cervejas, que eu e o Vitor degustamos cuidadosamente:

Appia - cerveja de trigo maltado, com 4,5%, recebe mel de laranjeira em sua composição, que confere um aroma levemente adocicado. É clara e tem aspecto opaco (como a maioriadas weiss) por não ser filtrada. É ótima para meia-estação, para ser degustada acompanhada de castanhas e amendoins ou até mesmo um queijo emmenthal ou gouda. Nota 8,0

Cauim - cerveja clara do tipo pilsen, com 4%, e diferencia-se das demais por levar fécula de mandioca em sua composição. De sabor leve e refrescante, foi considerada pelo jornal "O Estado de São Paulo" a 2ª melhor pilsen do Brasil em 2008. Essa vai bem com qualquer petisco. Acompanhando um churrasquinho, então, é sensacional. Definitivamente, é a minha pilsen preferida. Nota 8,5

Indica - cerveja avermelhada do tipo india pale ale, com 7%, é feita com malte torrado, que lhe confere leve amargor e diferencia-se das demais por levar rapadura (!!!) em sua fórmula. Foi aclamada "cerveja do ano" de 2008 pela revista Prazeres da Mesa. Cerveja muito boa para o inverno e que acompanha muito bem pratos de sabores fortes e queijos como gorgonzola. Nota 7,5

Demoiselle - cerveja escura do tipo porter, com 6%, é feito com café importado da Itália, que é moído e torrado e depois macerado em água fria, para conservar um legítimo sabor de café. Cerveja excelente para o inverno e que realmente tem gosto de café (é café em forma de cerveja!!!), com amargor super equilibrado. Experimente com brigadeiro! Nota 7,5

Conclusão: absolutamente todas as cervejas são maravilhosas e cada uma é apropriada para uma ocasião diferente. Ao preço aproximado de R$12 , é um valor honesto pela excelente qualidade.

Site oficial

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Flying Dog

Esta cerveja americana chegou ao Brasil no começo do ano e seus incríveis rótulos me instigaram a fazer uma degustação com o Vitor e a ilustre presença do amigo Pedace. Chegamos à conclusão que são cervejas para macho tipo "Ogro". Superalcoólicas e com pronunciado lúpulo que confere amargor intenso a todas elas, a Flying Dog pode não agradar a paladares mais sofisticados: sem nuances a serem descobertas, vai direto ao ponto, sem frescura.

Achamos as cervejas fortes demais, com exceção para a Kerberos e a Doggie Style, que compraríamos novamente para saborear.

Foram provadas 9 cervejas, e aqui descrevo cada uma delas, seguida da média de notas dadas:
  • Gonzo (Imperial Porter) - com 7,8%, tem cor negra, com aroma de caramelo e pronunciado sabor de café torrado. Mais forte que a Guinness, porém sem a mesma cremosidade. Nota 6,0
  • Doggie Style (Classic Pale Ale) - com 5,5%, aroma frutado com mel, com leve sabor de mel com fundo de trigo. Final levemente amargo. Nota 7,0
  • Horn Dog (Barley Wine Style Ale) - com 10,2%, aroma frutado suave, sabor frutado com fundo de café torrado. Doce no começo, amargo no final. Nota 6,25 
  • Double Dog (Double Pale Ale) - a mais alcoólica de todas, com 11,5%, aroma frutado com fundo de caramelo. Sabor frutado no início, e extremamente amargo no final. Nota 5,5  
  • Kerberos (Tripel) - com 8.5%, é a que mais agradou. Aroma de trigo, levemente frutado. Sabor adocicado e ao mesmo tempo encorpado. Lembra um pouco a Leffe. Nota 7,5
  • Tire Bite (Golden Ale) - com 5%, é a mais suave de todas, com aroma doce, sabor leve e final um pouquinho amargo. Boa para o verão. Nota 7,0
  • Snake Dog (India Pale Ale) - com 7,1%, essa é a mais amarga de todas. Engana um pouco, porque tem aroma super doce, sabor inicialmente docicado e final extremamente amargo, que fica um bom tempo na boca. Nota 5,75 
  • Old Scratch (Amber Lager) - tem 5,5%, é a cerveja mais instigante de todas, com um sabor realmente fora do padrão. Me lembrou um pouco cardamomo, e dá prá sentir o malte. Tem sabor constante. Aroma de caramelo. Nota 6,5 
  • Road Dog (Porter) - com 6%, tem aroma que remete a chocolate, sabor maltado que lembra café torrado e amargor. Nota 5,75
Ficou faltando, de todas as que chegaram ao Brasil, a In-Heat Wheat (Hefe Weizen Ale), que desconfio ser a melhor de todas - porque ainda não encontrei. Assim que provar, incluo na lista.

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quarta-feira, 24 de março de 2010

Duvel

* Atualizado - 11/08/2010

Quando penso em cerveja, sempre penso na Duvel. Não consigo evitar. Essa é uma das cervejas que mais gosto, sou fã declarado.

Essa belgian golden strong ale tem aroma e sabor frutado e intenso, marcante e espuma cremosa e densa. Ela foi responsável pelo início desse tipo de cerveja e já é um clássico. Foi com a Duvel que dei início às minhas incursões ao maravilhoso mundo das cervejas importadas. Até então, achava que cerveja era tudo meio parecida, separada pelas categorias "ruim" ou "boa" - coisa da cultura cervejeira brasileira, que até pouco tempo atrás não tinha muito acesso às cervejas importadas e ficava restrito apenas às pilsen.

É uma cerveja boa de saborear em meia-estação e também no inverno, por ser de alta graduação alcoólica (8,5%) que, apesar disso, é muito fácil de tomar, por conta do seu sabor e aroma frutados e levemente adocicados.

Tem prazo de validade baixo (3 anos), portanto, nada de ficar estocando; é comprar e beber.

Acha-se em garrafas de 330ml e 750ml por cerca de R$20,00 e R$50,00 respectivamente. A princípio, parece caro, mas vai por mim: o custo-benefício é ótimo!!!

Para dar água na boca e fazer você querer beber essa preciosidade sem pestanejar, dê uma olhadinha no filme publicitário da cervejaria Brouwerij Moortgat, fabricante da Duvel:



Nota: 9,0

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Corona Beer

O calor brasileiro exige cerveja gelada o tempo todo. Melhor ainda é quando a cerveja é suave e refrescante ao ponto de você pedir uma atrás da outra.

Assim é a cerveja mexicana Corona, um pouco amarga para o paladar brasileiro, porém muito refrescante ao ponto de ser impossível beber uma só. Acompanhada de uma fatia de limão, seu gosto se torna incrível e suave. Com certeza, essa cerveja pode ser tomada a qualquer hora e em qualquer ocasião, mas experimente ela em um dia quente, com certeza você irá se apaixonar.

Experimente, com certeza você vai gostar. Só não esqueça do limão.

Nota: 8,0

Curiosidade: na California, a cerveja Corona é um sucesso e a preferida nos dias quentes. Ela é a minha companheira de fim de semana e, algumas vezes, durante a semana.

Wexford Irish Cream Ale

Hoje é Dia de São Patrício (St. Patrick's Day), o santo padroeiro da Irlanda, reverenciado com boas doses de cerveja irlandesa em pubs do mundo inteiro. Por isso darei uma dica inspirada na terra dos leprechauns.

Para não chover no molhado, não falarei da consagrada Guinness, e sim de outra cerveja que, apesar de ser fabricada pela inglesa Greene King, é baseada em uma receita tradicional de cerveja vinda de Wexford, Irlanda (obrigado pela correção, Edu!!!). A Wexford é uma irish red ale, com 5% de grau alcoólico. Cremosa e aveludada (a foto ao lado não me deixa mentir), tem suave amargor misturado ao aroma frutado com malte e leve sabor de lúpulo com caramelo.

Bebida ideal para meia-estação e inverno, para ser servida não muito gelada (8-10º) e acompanha bem petiscos como amendoim e castanhas ou carnes.

Está em meus top 10. Não é muito fácil de encontrar, mas dá para achar em alguns empórios de São Paulo por cerca de 12 Reais.

Nota: 8,5

* Curiosidade: não consegui achar no site do fabricante qualquer menção à Wexford. Alguém sabe me dizer por quê? Outra confusão (que me fez postar a cerveja como originalmente vinda da Irlanda) foi que no distribuidor oficial do Brasil, diz que a cerveja é originária da Irlanda. Está tudo muito estranho e confuso; se eu descobrir ou alguém me der uma luz, coloco aqui no post.

terça-feira, 16 de março de 2010

Fuller's Honey Dew



Semana passada experimentei a Fuller's Honey Dew, cerveja orgânica de origem britânica, uma golden ale com teor alcoólico de 5%, em garrafa de 500ml. Apesar do fabricante dizer que é uma bebida refrescante, e indica rodelas de limão para servir junto, meu paladar dispensa o limão (acho que cerveja tem que ser saboreada sem adições) e seu aroma e sabor adocicado de mel (mas bem suave - não é enjoativo) me remete a uma cerveja de meia-estação, que deve ser servida gelada e que vai bem antes (como aperitivo) ou após as refeições (acompanhando a sobremesa, por exemplo), e que deve agradar bastante aos paladares femininos.

Foi inevitável eu pensar na Colorado Appia e tentar fazer comparações, mas para isso teria que saborear as duas juntas - a minha memória fez eu inclinar a preferência pela cerveja nacional (mas posso não estar sendo justo, por isso avaliarei a Appia mais prá frente).

Resumindo, uma cerveja leve e gostosa, para degustar sem exagero (mas que não mata a sede). Só achei um pouquinho cara pelo que oferece (cerca de 19 reais em um mercado de bebidas).

Nota 7,0

segunda-feira, 15 de março de 2010

Maudite

Ontem provamos uma strong red ale canadense chamada Maudite, em garrafa de 750ml, com rolha. Forte, encorpada (8% de álcool), de cor escura, é uma boa cerveja para se tomar no inverno, não muito gelada. Tem cheiro frutado e levemente adocicado, e sabor de café torrado e um fundinho de chocolate meio amargo. Indicada para acompanhar pratos de sabor forte e/ou condimentados, como carnes vermelhas ou queijos de sabor pronunciado (como gorgonzola ou emental).

Foi uma boa surpresa, já que a escolha da cerveja se deveu apenas ao fato de que o fabricante Unibroue deixou de exportar suas cervejas para fora da América do Norte e daqui a pouco suas cervejas desaparecerão das prateleiras aqui no Brasil, para não mais voltar. Aí, meu amigo, só na América do Norte. A minha suspeita é alguma decisão corporativa relacionada à japonesa Sapporo, que comprou a empresa canadense 3 anos atrás.

Então fica a dica: se achar essa cerveja, compre-a (preço médio de 35 reais), e guarde para tomar no inverno, porque depois bau-bau...

Nota: 7,5