quarta-feira, 31 de março de 2010

A Sete Palmos



De todas as séries que já assisti (e olha que são dezenas!), essa é a que mais gostei, até hoje. Tem um roteiro afiadíssimo, com frases e cenas super bem sacadas, e atores inspirados. Enfia o dedo na ferida da sociedade americana (e, porque não, um pouquinho na nossa também?) de maneira sarcástica através de situações ímpares que rodeiam seus personagens.

Foram 5 temporadas (todas à venda no Brasil) exibidas nos EUA de 2001 a 2005, tudo muito bem amarradinho, com começo, meio e fim. Não é daqueles seriados que te deixam na mão com um final sem pé nem cabeça.

Todo o seriado rola em torno de uma funerária familiar a partir da morte do patrono - e quem chega para ajudar a família a tocar o negócio é o irmão mais velho, que morava do outro lado do país. Imagina a família: a viúva, que era amante do cabelereiro e que depois o troca por um florista russo; a filha radical, que namora um marginal; o filho mais velho, que apesar de aparentar mais equilibrio, se envolve com uma mulher cheia de manias que tem um irmão paranóico; o filho mais novo, homossexual e que namora um policial negro. Juntamente com outros personagens paralelos não menos interessantes e em situações politicamente incorretas, criam o ambiente interessantíssimo, divertido e envolvente da série.

Cada episódio se inicia com uma morte, cuja vítima se torna "cliente" da funerária. Paralelamente à história do morto com a funerária está a história dos personagens fixos do seriado. Para refletir e se divertir. Sensacional.



Nota: 9,5

Um comentário:

Deise disse...

Adorava esta série! Pena que acabou, mas como o tema era a morte, tudo teria um fim! Foi um dos melhores finais de série que já vi, e também já vi muitas!